Protesto nas <em>Pirites</em>
Os trabalhadores da mina de Aljustrel contestam a proposta salarial «insuficiente e provocadora» e exigem que seja respeitado o limite legal dos horários de trabalho.
A multinacional está a faltar ao compromisso
«O aumento de 25 euros proposto pela administração é insuficiente e provocador e ficou aquém das expectativas dos trabalhadores», disse um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM/CGTP-IN), em declarações à agência Lusa, no final de um plenário que teve lugar na manhã de 31 de Janeiro.
Com esta proposta injusta, explicou Luís Sequeira, a administração da Pirites Alentejanas, concessionária da exploração da mina, está a faltar à prometida aproximação aos salários praticados na Somincor, nas minas de Neves Corvo, em Castro Verde. Ambas as empresas fazem parte da Lundin Mining Corporation, que resultou da fusão da canadiana Eurozinc com o grupo sueco Lundin Mining, concluída no final de Outubro.
Os trabalhadores exigem salários mais justos e estão revoltados com a administração, que «teima em não aceitar a proposta de que o aumento mínimo seja de 30 euros, o mesmo que foi proposto aos trabalhadores da Somincor», disse o dirigente do STIM.
Além dos salários praticados em Aljustrel, pela proposta da administração, ficarem ainda mais afastados dos de Neves Corvo, a administração «está também a faltar ao prometido aumento de 100 euros» aos trabalhadores que se têm mantido na Pirites Alentejanas. Este aumento seria uma compensação pelos dez anos em que os seus salários não foram actualizados.
Para já, não ficou definida uma forma de luta, mantendo os mineiros e o sindicato a reivindicação de um aumento salarial mais justo, posição a transmitir numa nova reunião com a administração.
O STIM mantém igualmente a exigência de correcção da carga horária «ilegal, excessiva e desumana» imposta aos 100 mineiros que estão a abrir os acessos ao filão, 47 dos quais vinculados à Pirites Alentejanas e os restantes através de uma empresa subcontratada. Os mineiros trabalham no fundo da mina em quatro turnos semanais de 10 horas cada, o que perfaz um total de 40 horas, contra as 32 horas e meia previstas na lei. O STIM recusa dar o seu acordo a este regime horário, acusando a administração de, por esta via, evitar a admissão de mais pessoal.
Em Maio de 2006, foi anunciada pela Eurozinc a reactivação das minas de Aljustrel, que deverá concretizar-se no segundo semestre de 2007. Os trabalhos preparatórios para a retoma da exploração decorrem desde o início de Agosto, com a abertura das galerias de acesso aos filões. Esta fase deverá terminar durante este ano, seguindo-se intervenções nas instalações da lavaria.
Com a reabertura da mina, que implica um investimento anunciado de 76 milhões de euros até Junho de 2008, espera-se a criação de uma centena de novos postos de trabalho na Pirites Alentejanas (além dos seus 47 efectivos) e a subcontratação de outros 200 trabalhadores.
Com esta proposta injusta, explicou Luís Sequeira, a administração da Pirites Alentejanas, concessionária da exploração da mina, está a faltar à prometida aproximação aos salários praticados na Somincor, nas minas de Neves Corvo, em Castro Verde. Ambas as empresas fazem parte da Lundin Mining Corporation, que resultou da fusão da canadiana Eurozinc com o grupo sueco Lundin Mining, concluída no final de Outubro.
Os trabalhadores exigem salários mais justos e estão revoltados com a administração, que «teima em não aceitar a proposta de que o aumento mínimo seja de 30 euros, o mesmo que foi proposto aos trabalhadores da Somincor», disse o dirigente do STIM.
Além dos salários praticados em Aljustrel, pela proposta da administração, ficarem ainda mais afastados dos de Neves Corvo, a administração «está também a faltar ao prometido aumento de 100 euros» aos trabalhadores que se têm mantido na Pirites Alentejanas. Este aumento seria uma compensação pelos dez anos em que os seus salários não foram actualizados.
Para já, não ficou definida uma forma de luta, mantendo os mineiros e o sindicato a reivindicação de um aumento salarial mais justo, posição a transmitir numa nova reunião com a administração.
O STIM mantém igualmente a exigência de correcção da carga horária «ilegal, excessiva e desumana» imposta aos 100 mineiros que estão a abrir os acessos ao filão, 47 dos quais vinculados à Pirites Alentejanas e os restantes através de uma empresa subcontratada. Os mineiros trabalham no fundo da mina em quatro turnos semanais de 10 horas cada, o que perfaz um total de 40 horas, contra as 32 horas e meia previstas na lei. O STIM recusa dar o seu acordo a este regime horário, acusando a administração de, por esta via, evitar a admissão de mais pessoal.
Em Maio de 2006, foi anunciada pela Eurozinc a reactivação das minas de Aljustrel, que deverá concretizar-se no segundo semestre de 2007. Os trabalhos preparatórios para a retoma da exploração decorrem desde o início de Agosto, com a abertura das galerias de acesso aos filões. Esta fase deverá terminar durante este ano, seguindo-se intervenções nas instalações da lavaria.
Com a reabertura da mina, que implica um investimento anunciado de 76 milhões de euros até Junho de 2008, espera-se a criação de uma centena de novos postos de trabalho na Pirites Alentejanas (além dos seus 47 efectivos) e a subcontratação de outros 200 trabalhadores.